Cursos de capacitação ampliam
oportunidades e aumentam salários

Um profissional que faz um curso específico de formação tem muito mais oportunidades do que um trabalhador que não passou pela mesma formação.
A doméstica Delma Amâncio participa de um curso para domésticas em São Paulo. “Eu agora não corro o risco de estragar uma peça em uma casa por usar de forma errada um produto”.
Em quatro meses o programa capacitou cinco mil mulheres. “Vinte e cinco por cento já conseguiram um aumento de renda e um terço das que estavam desempregadas já conseguiram uma recolocação profissional”, declara Ricardo Sampaio, gerente de marketing.
“O mestre de obras pode ganhar mais que o engenheiro, porque é ele quem faz a ponte do projeto para os operários. Ele que coordena e faz acontecer. Se o mestre não tem qualificação, ele pode colocar em risco todo um projeto, é uma peça fundamental”, declara o presidente do Sindicato da Construção Civil de São José dos Campos.
Na cidade, o sindicato está oferecendo, em parceria com o Senai, um curso para mestre de obras. Todos os alunos já têm bastante experiência em construção, mas no curso eles terão aula de liderança, empreendedorismo, planejamento, segurança. O curso é de graça e as aulas serão diárias até o fim do ano.
Alessandro Oliveira já trabalha nessa área há sete anos. "Eu, como os meus companheiros, espero buscar mais qualificação para, consequentemente, termos melhores oportunidades na área da construção civil".
O curso de mecânica é o mais procurado no Senai de São Paulo. Os alunos aprendem a operar qualquer tipo de máquina e existe até aula de programação de robôs industriais.Quando o estagiário Danilo Gracioso começou o curso de automação teve o primeiro aumento de salário, 20% a 30% a mais do que uma pessoa que não estaria se especializando.
Mecatrônica é o segundo curso mais procurado, seguido de eletroeletrônica e edificações. “Oitenta e quatro por cento dos nossos alunos têm um emprego garantido. O índice de satisfação dessas empresas está em torno de 86%”, declara Ophir Figueiredo Júnior, gerente regional do Senai.
Em Manaus, as turmas do curso de garçom duram até dois meses. As aulas teóricas que incluem inglês e as práticas, formam profissionais que há muito tempo trabalham como garçom.
Bruno Cavalcante está há seis anos em um restaurante, mas agora resolveu aprender um pouco mais. "Tem um bom
serviço e saber que o garçom tem autonomia para ajudar o cliente a fazer uma boa escolha".
Fonte: Globo.com
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